Havia arriscado um ou outro jogo no PC de meu irmão, sem maiores pretensões. E perdia todas as partidas para a máquina ou quem mais quisesse dar-me a chance.
É verdade que desde o Atari do final dos anos 80/90 do século anterior, passando pelo Mega Drive e algum pouco de Nintendo, todos de cartuchos de pinos, eu não arriscava muitas incursões na área da informática.
Então, veio o Play Station e comecei, timidamente, a meter-me em alguns joguinhos do novo sistema baseado em CD’s. Era uma nova era, um marco na evolução midiástica.
Foi após isso, meados de 2002 que resolvi arriscar a sorte em Frutal-MG. Um amigo, de Barretos-SP, convidou-me a gerenciar a parte comercial de uma emissora de rádio de ondas médias, a popular AM da cidade mineira. Topei.
Quando cheguei, a primeira coisa que notei foi que a empresa tinha toda sua programação e arquivos, em computadores. Claro, todos os funcionários sabiam ligar e navegar pela grade da emissora. Menos o ignorante novo gerente.
Tomei uma decisão! Se eu fosse tomar aulas em quaisquer escola de informática, passaria um atestado de nada saber sobre o assunto o que me deixaria ‘por baixo’ perante os comandados e companheiros de trabalho e isso seria péssimo pros negócios. Então, passei , após o expediente - quando a rádio era colocada em modo automático, sempre às dezenove horas, junto com a transmissão da “Hora do Brasil” – a ficar e brigar com o computador.
Era uma luta, tempos de sacrifício.
Eu ia pra casa que alugava sozinho, tomava banho e retornava. Isso durou um ano, até eu trazer a família e depois, mais ano e meio. Não digo que foram todas as noites, pois haviam as que eu tinha que visitar os clubes de serviço da cidade para me enturmar e apresentar ao comércio em geral.
Hoje, utilizo o computador, no caso, um pessoal que é o notebook, como meio de vida diário. Escrevo, redijo e edito textos para publicações variadas. Edito e dou manutenção a um site de cobertura fotográfica digital de eventos que montamos do qual minha esposa é a proprietária e eu, funcionário não remunerado rsrs.
Se necessário, formato e dou manutenção a meu próprio PC. Posso dizer que o computador não me assusta, ao contrário, creio piamente ser o pilar de um novo mundo. Não concebo uma vida moderna sem tais equipamentos nem aplicativos.
E, para gerenciar e aplicar as milhões de operacionalidades inerentes ao computador, não conheço sistema melhor do que o Windows 7. Aprendi em um Windows XP que era bom, todavia, quando veio o Vista e em seguida o Seven, nossa! Que maravilha.
Não dá pra viver sem essa “janela” pro mundo.